Que a Justiça seja feita

“O crime não vencerá a justiça”, essa declaração da ministra do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia Antunes Rocha, marcou a última semana e foi destaque na mídia nacional e também nas redes sociais. A fala da magistrada  serve de inspiração para começarmos a semana,  reforçando a nossa crença  na  atuação firme e independente das instituições, e ao mesmo tempo, reforça  a participação cidadã  e vigilante de cada um de nós brasileiros no processo de resgate  da credibilidade das instituições do país.  Vamos todos  acompanhar e cobrar  dos detentores de poder  das nossas instituições, seja no poder  legislativo, judiciário e executivo.

Em meio a essa crise ética, moral e econômica não podemos deixar que a corrupção seja mais forte que a justiça. Se nós, cidadãos,  agimos dentro da legislação sob pena de multas, julgamentos e prisão, por que seria diferente para instituições e políticos? Se empresas cumprem regras, pagam impostos, são fiscalizadas e prestam contas,  também as entidades públicas devem seguir esse mesmo caminho. E  quando não se adequarem às leis, também devem ser aplicadas as  medidas de punição, afinal as regras são para todos.

A justiça não pode fazer distinção de cargo ou  conta bancária Nossas instituições devem agir para devolver aos cidadãos a confiança e a credibilidade, pois assim é a única maneira de voltarmos a acreditar no poder público e no crescimento dessa Nação. Que façamos valer a ética, a justiça e a responsabilidade em todas as esferas (pública, privada, coletiva e individual). O Brasil é cada um de nós.