Verão sem perigo

Com a chegada do verão e das férias escolares a todo vapor, praias, piscinas e rios recebem um número maior de banhistas, no entanto, dados do corpo de bombeiros revelam que só nas duas primeiras semanas do último ano, 33 pessoas foram vitimas de afogamentos, com uma média de 2 mortes por dia. Portanto, essa temporada requer um cuidado redobrado, principalmente em relação às crianças, que estão ainda mais suscetíveis a esse tipo de acidente, uma vez que elas são imprevisíveis e nem sempre reconhecem o perigo.  Pequenos descuidos podem ser tornar fatais, por isso a Com Você Comunicação preparou dicas importantes para que a diversão não seja interrompida.

Em primeiro lugar, nunca tome banho em locais onde não há presença de salva-vidas. No caso dos rios é comum haver fluxo de correnteza, portanto é necessário nadar na mesma direção ou na diagonal, nunca na direção contrária.

  •  Outro cuidado é ter atenção nas mudanças de profundidade, onde parece ser raso, pode estar profundo, assim é indicado ficar sempre próximo às margens.
  •  Evitar o uso de bebidas alcoólicas, pois elas pioram os reflexos e causam perda de equilíbrio, aumentando as chances de afogamento.
  •  Para aqueles que preferem piscinas, a recomendação é nadar somente onde é possível ficar em pé sem estar totalmente submerso e, para as crianças, é necessário o uso de boias presas ao corpo.
  •  A maior parte dos afogamentos acontece no mar, logo, é de grande importância respeitar a sinalização do local, que indica a área própria para banho. Além de estar atento a todas essas dicas, nunca tente salvar alguém se não for devidamente treinado, prefira lançar objetos flutuantes como boias, isopores e pranchas ou cordas.

 Para o Gestor Comercial da Resgatécnica Equipamentos para Resgate e Salvamento, Rafael Milo, além desses cuidados pessoais, é importante que todos os locais e profissionais envolvidos no resgate de vítimas estejam devidamente equipados. “Além da atenção que todos devemos ter, principalmente com as crianças, é necessário investir mais em equipamentos que auxiliem nos salvamentos, como pranchas motorizadas, aparelhos de resgate remoto e com câmeras, GPS, sonares, entre outros”, afirma.