A preocupação em relação ao meio ambiente e à ideia de sustentabilidade está cada vez maior, isso porque os consumidores tendem a diminuir a produção dos resíduos logo no ato da compra. A preferência por produtos biodegradáveis e recicláveis ou a redução da quantidade de embalagens ganhou um nome: preciclagem. O termo já diz quase tudo, pois a preciclagem permite descobrir novas funções de objetos ou materiais, prolongando e enriquecendo sua vida útil, mas tudo isso, ao contrário da reciclagem, é feito no início do processo. Esse mesmo conceito também tem sido aplicado na área da construção civil, na decoração e na arquitetura.
O arquiteto responsável pelos projetos da Reserva Real, Pedro Barata, vê no mesmo termo a possibilidade de reciclar edifícios e espaços para novas opções de uso. “Lugares com estruturas de grande qualidade, como estações ferroviárias desativadas, podem se reformados e se transformarem em pistas de caminhadas, fábricas antigas se tornam museus e coberturas abandonadas podem abraçar lindos jardins”, enumera.
Um dos mais novos projetos do arquiteto que utilizaram o conceito da preciclagem foi a portaria do condomínio Biovillas, no empreendimento da Reserva Real, no Vetor Norte de Belo Horizonte. A mesma estrutura que será utilizada para a entrada social dos moradores também serve como uma pista de cooper. “Em uma obra de apenas 70 m² foi possível propor uma pista de cooper de 2.500 metros que passa por cima da portaria e segue contínua e ininterrupta por todo o perímetro do condomínio”, conclui Barata
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