Tornozeleira eletrônica da empresa Alarmes Santa Rita é destaque na mídia

A 14ª Feira Industrial do Vale da Eletrônica (Fivel), que aconteceu entre os dias 12 a 14 de setembro, no Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí (MG), o maior polo de tecnologia e eletroeletrônica do Brasil, foi destaque na mídia com o lançamento da tornozeleira eletrônica produzida pela empresa Alarmes Santa Rita. O dispositivo de segurança tem apenas 279 gramas, é à prova d’agua e de poeira, antialérgica, anti-chamas, além de ser mais eficiente e confiável. Além disso, a tornozeleira pode reduzir o valor gasto atualmente no sistema carcerário com um custo médio mensal com cada preso passando a ser de apenas R$ 250. Considerando o déficit de 273,3 mil vagas no sistema carcerário, o Estado poderia economizar R$ 7 bilhões por ano. A empresa investiu R$ 1,5 milhão no desenvolvimento do produto e busca, no momento, parceiros para realizar o serviço de monitoramento. Fábrica tem capacidade de produzir 90 mil peças, por mês.

O dispositivo funciona com sistema de localização via satélite, com cobertura global e foi desenvolvido em dois modelos. O primeiro usa dois chips de celular de monitoramento, que funciona simultaneamente com o sinal de quatro operadoras de telefonia. Possui capacidade de 100 horas de funcionamento, com duas baterias de alta autonomia, enquanto as disponíveis no mercado atualmente tem funcionamento, em média, de apenas nove horas, e uma bateria de baixa autonomia. A cinta que segura o equipamento na perna do detento é produzida com duas lâminas de aço inox e com fibra ótica.

O segundo modelo funciona com um chip de celular, também utilizando o sinal de quatro operadoras de telefonia. Tem capacidade de 48 horas de funcionamento, com bateria de alta autonomia. A cinta que fixa o equipamento na perna do detento é feita em lâmina de aço inox sensorizada. As tornozeleiras são invioláveis. Caso o detento tente danificar o equipamento, a tornozeleira emitirá bipes contínuos de alerta e enviará mensagem para a plataforma de rastreamento.

Entre outros benefícios, a tornozeleira atende à outra demanda judicial: as medidas protetivas. Nos casos em que o juiz determina ações de prevenção à violência, como a doméstica, o agressor usaria o equipamento e a vítima ficaria de posse de um rastreador. Se o agressor ultrapassar o raio permitido, o dispositivo passa a emitir bips, enviar e-mails, mensagens de texto com a posição geográfica do infrator.

Confira a reportagem do Balanço Geral: https://youtu.be/z2Y_dAipzcY