Brasil registra segundo maior índice de confiança na mídia

A confiança nos meios de comunicação por parte dos brasileiros é positiva de acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, em que 60% dos entrevistados confiam nas notícias veiculadas pelas empresas de comunicação. O estudo que foi feito com mais de 70 mil pessoas em 36 países demonstrou também que o Brasil está atrás apenas da Finlândia, com 62% da população confiando na mídia.

O “Relatório de Jornalismo Digital 2017” aponta que, 46% dos brasileiros entrevistados usam o WhatsApp para acessar e compartilhar notícias, um aumento de sete pontos percentuais frente ao ano anterior. O Facebook é a escolha de 57% dos entrevistados — uma queda de 12 pontos percentuais em relação a 2016 devido aos reflexos negativos da proliferação das chamadas fake news, ou notícias falsas.

Ainda, segundo a pesquisa, 40% dos entrevistados consideram que as empresas de mídia fazem um bom trabalho em separar fatos de boatos, número que cai para 24% quando a mesma pergunta é feita sobre os esforços das redes sociais em distinguir as notícias falsas das verdadeiras.

A categoria que inclui TV e rádio traz a GloboNews (60%), o “Jornal do SBT” (36%) e a BandNews (35%) nas três primeiras colocações com maior confiança da população no que está sendo veiculado. Na categoria on-line, o mais citado como fonte de informação pelos entrevistados foi o portal UOL (47%), seguido do GloboNews, que inclui o G1 (43%) e o site do GLOBO (35%).

Notícias pela internet

O estudo demonstrou que, pela primeira vez, os celulares ultrapassaram os computadores como o principal dispositivo usado para acessar notícias no Brasil. Segundo a pesquisa, o uso de smartphones para ler notícias nas regiões urbanas no Brasil chegou a 65%, contra 62% dos computadores. Na média dos países pesquisados, 56% disseram ter usado o celular na semana anterior para ler notícias, contra 58% para os computadores.

O Brasil também é um dos países onde mais se compartilham notícias: 64%, empatado com o Chile. Argentina e México vêm logo atrás, com 63%. Alemães e japoneses são os que menos promovem compartilhamentos, ficando com, respectivamente, 18% e 13%.

Fonte: O GLOBO